Exame avalia 14 possíveis alterações estruturais em 10 genes, que refletem fatores que podem levar ao envelhecimento precoce da pele
Um novo teste genético voltado para a área de Dermatologia acaba de ser disponibilizado no Alta Excelência Diagnóstica, centro de diagnóstico focado no cliente Premium.
O novo exame, chamado “Dermagenética”, faz um mapeamento genético com objetivo de antever os principais sinais do envelhecimento da pele por meio das características descritas no DNA. “A saúde da pele não depende apenas do meio ambiente e estilo de vida, mas também da expressão de genes que contribuem para a proteção contra o envelhecimento precoce”, afirma a Dra. Regina Biasoli Kiyota, coordenadora de Análises Clínicas do Alta Excelência Diagnóstica.
A proposta do teste é realizar uma análise exclusiva de DNA baseada na investigação de 14 possíveis alterações estruturais em 10 genes, que refletem diversos fatores que podem levar ao envelhecimento precoce da pele. Entre eles, estão a propensão da pele à degradação do colágeno, a capacidade da pele em eliminar danos oxidativos ocasionados por radicais livres e tolerar poluentes ambientais, o fotoenvelhecimento, a irritação e exacerbação de processos inflamatórios cutâneos.
“O exame avalia as funções alteradas chamadas de SNPs (single nucleotide polymorphisms), que são variações genéticas que oferecem riscos à saúde da pele por alterarem atividades proteicas e, portanto, podem levar ao envelhecimento ou estarem associados ao aparecimento de lesões de pele”, revela Dra. Regina.
Segundo a médica, estima-se que aproximadamente 99,5% a 99,9% do genoma humano sejam idênticos entre as pessoas. “Portanto, dentro de apenas 0,1 a 0,5% do genoma é possível encontrar variações do código genético que podem gerar alterações físicas, bioquímicas e até mesmo a resistência ou suscetibilidade a doenças”.
A coleta do DNA para o teste de Dermagenética é feita de forma simples e rápida através da saliva, num recipiente próprio e exclusivo para testes genéticos. Como preparo para o exame, deve-se respeitar um intervalo de 30 minutos a uma hora sem a ingestão de alimentos ou bebidas (principalmente à base de xantinas, como cafés, chocolates e chás) e também estar este mesmo período sem escovar os dentes.
Os resultados são liberados após três semanas. O teste é uma ferramenta útil para tratamentos individualizados e personalizados mesmo após danos na pele.
Por Lara Müller
Foto: Divulgação